Muitos de nós têm uma convivência diária com automóveis, a maioria, talvez, porque precisa inevitavelmente deles para se deslocar. Porém, a prática diária e a experiência também têm os seus ‘senãos’ e, muitas vezes, o desgaste e cansaço de muitas horas de estrada faz-nos criar hábitos que, por vezes, não são os mais corretos em termos de segurança rodoviária.
Ponto morto nas descidas
O hábito de colocar o ponto morto em descidas com o intuito de deixar o veículo ‘rolar’ e assim poupar algum combustível é algo que pode correr muito mal. Isto porque o carro vai em ‘roda livre’ e não temos controlo sobre o motor. Se surge alguma situação à nossa frente em que precisemos de, por exemplo, acelerar, no momento que o devíamos fazer, ainda temos que nos ‘lembrar’ de engrenar uma mudança antes.
Posição de Condução
Pode ser algo a que nem damos a devida atenção porque achamos que está sempre bem, mas a posição de condução é essencial quando circulamos ao volante, já que, se for a errada, pode ser prejudicial. Não devemos seguir colados ao volante porque podemos não ter a destreza devida para conduzir; nem muito afastados deste, pelas razões óbvias de não conseguirmos realizar como deveríamos, certos movimentos, revelando-se ambas as situações perigosas. O ideal é ter as costas direitas (ou apenas ligeiramente inclinadas para trás), os braços ligeiramente fletidos e na posição de ’10 para as 10’ no volante, que deve ser segurado sempre com as duas mãos e o cinto devidamente ajustado ao corpo.
Travar com antecedência
Se vemos um obstáculo ou percebemos que algo à nossa frente nos vai obrigar a travar, devê-mo-lo fazer de imediato e de forma a que, no limite, consigamos imobilizar o nosso veículo em segurança caso seja necessário. Isto porque muitas vezes é comum apenas dar-se um ligeiro toque no travão, com a confiança que nada de mais se irá passar. Se temos noção prévia da possibilidade de ocorrer uma situação em que precisaremos de imobilizar o veículo, o ideal é prevenir e prepararmo-nos para o fazer de antemão, não negligenciando a probabilidade de ocorrência de perigo.
Andar na reserva
Deixar com frequência o veículo chegar à reserva pode revelar-se muito prejudicial. Isto porque os resíduos do combustível, ao serem ‘absorvidos’, podem danificar elementos mecânicos, como a bomba de gasolina ou os injetores.
Cuidado com o turbo
Depois de grandes viagens, muitas vezes a tendência à chegada ao destino é a de desligar de imediato o motor. Porém, se o veículo tiver turbo deve-se esperar uns minutos antes de o fazermos, a fim de haver a devida lubrificação do turbo. Caso contrário, podemos danificar o turbo.
Fonte: Motor 24