A equação é simples: uma condução com trejeitos suaves é muito mais eficaz do que aquela que aposta em agressividade e arranques à 'Velocidade Furiosa'. Muito resumidamente, um automóvel tem um determinado peso, sendo que o momento que maior esforço é exigido ao motor é precisamente no arranque.
Nessa fase, enquanto o veículo ganha ímpeto, a relação de caixa - primeira - é entendida como 'de força', sendo curta no escalonamento exatamente pela necessidade de oferecer o máximo de força possível para conseguir movimentar aquela massa.
Dica 3
É, aqui, na fase em que arranca a partir de uma posição de imobilização, que existe o maior gasto de combustível, sendo naturalmente maior quanto mais intenso e longo for o período em que a primeira velocidade está a ser utilizada e o acelerador está a fundo. Nos carros com computador de bordo e consumo instantâneo é possível observar em tempo (quase) real o consumo no arranque, não sendo difícil observar casos em que esse valor excede os 30 l/100 km momentaneamente.
Dica 4
A redução no consumo em arranque não é tarefa fácil, mas com alguma prática e suavidade no doseamento do acelerador é possível retirar alguns ganhos em termos de economia de combustível nos arranques. Ou seja, o ideial é ser comedido e evitar arranques bruscos para travar pouco depois, no caso de tráfego urbano. Recorde que os arranques fogosos são ainda prejudiciais para diversos órgãos mecânicos, desde a transmissão à embraiagem.